© FERNANDO KASKAIS
Soprava uma brisa fria, sob as nuvens baixas, e o gato movia o corpo lentamente como se tivesse parado o mecanismo do universo. Sobre o muro a luz fazia jogos de sombras, e eu a contemplar toda aquela coreografia, meio aturdido, até que me lembrei de fotografar. Seguidamente, o gato desapareceu, como se fosse uma mera sombra que se interpusera entre mim e o céu.